17 de agosto de 2011

Segundo Jornal

Como é morar noutro pais e com colegas de nacionalidades diferentes?

Qual é a minha nacionalidade? Eu sou checa. Os meus colegas na Universidade são espanhóis, japonês, italianos, polacos, magiarres e estónios. Muito diferente, primeiro é a lingua, a União Europeia tem vinte e sete Estados-Membros e vinte e cinco as línguas oficiais. Nós comunicamos em inglês e alguns em português.
Para mim são a maior diferença são os estados do sul. Eles são mais temperamentais e mais espontâneos do que nós. Eu gosto das suas histórias. Nós temos hábitos diferentes, por exemplo as roupas e os alimentos. Eles são mais elegantes do que nós. Nós somos mais desportivos do que eles. E os alimentos? Eles vivem à beira-mar e têm peixe fresco e os frutos do mar mais freqüentemente do que nós. No meu país o peixe fresco e os frutos do mar são muito caros. Portanto, a nossa cozinha é diferente. Muito diferente é hora do jantar, normalmente nós comemos o a jantar às 18:00 ou 18:30 horas. Eles normalmente deitam-se mais tarde do que nós.
Nós aprendemos uns com os outros todos os dias. Nós ganhamos experiência de vida e aprendemos as culturas.

Kristyna


___________________________________________________


A LINGUAGEM É IMPORTANTE
Eu cheguei a Portugal a 29 de Julho e senti-me em casa, porque no aeroporto do Porto havia uma festa com os músicos e os dançarinos de Fado, também um banquete com produtos locais…BEM-VINDA!
Acho que a minha terra é também muito hospitaleira; são dois países similares e mesmo a linguagem é similar. Mas, os primeiros dias eu pensava em Francês e em Italiano, falava em Inglês e as outras pessoas respondiam em Português.
Eu não compreendia nada!
Eu gosto de visitar novos país, portanto morar com outras culturas não é um problema. Eu quero aprender a língua, porque cria todas as relações. Por isso é muito bom, também mais difícil morar com os meus colegas de nacionalidades diferentes, só porque falamos muitas línguas.
O meu problema é que não sei muito bem Inglês, portanto falo muito pouco!
Agora, espero aprender Português, assim poderia expressar-me melhor e saber mais sobre mim!
Esta experiência é muito importante, porque para mim é como um “ginásio” para os outros meses de Erasmus: exige muita atenção para compreender as outras pessoas e também respeitar os hábitos diferentes.

Daniela Gasperi


_______________________________________________________


Como é morar noutro país e com colegas de nacionalidades diferentes.

Há duas semanas que estou aqui, na Covilhã. Conheci pessoas de países diferentes: da Itália, da Polónia, da Turquia, da Eslovénia, da França e da Lituânia. Acho que adaptar-me á vida portuguesa é mais fácil para mim do que para eles, porque estou perto da minha casa.
Os espanhóis e os portugueses são muito semelhantes: nós gostamos de futebol e da boa comida e de sair à noite. Somos amigáveis, deitamo-nos tarde e dormimos pouco. A nossa língua é parecida, mas falar português parece-me difícil.
Há diferenças também. Eles têm horários diferentes. Tomam muito café, por isso podem estar acordados à hora da sesta ou sobrevivem o dia depois da festa.
Ainda que eu não fale bem inglês, acho que morar com gente de outras nacionalidades é uma boa experiência e que vou aprender muitas coisas. Além disso os meus colegas são muito simpáticos!

Emma


__________________________________________________


 Para mim, é a primeira vez que estou a morar noutro país, mas não é a primeira vez a viver com colegas de nacionalidades diferentes.
Passar duas semanas em Portugal e não voltar para casa. O tempo, para mim, é muito quente.
Estou muito excitada por morar noutro país: novas pessoas, experiência gastronómica, e a língua diferente. Duas semanas é muito pouco tempo para saber como é morar noutro país.
Aqui, moro com colegas de nacionalidades diferentes, é muito fácil. Nós somos mentes abertas e aventureiras. Nós somos bons amigos.

Margit

____________________________________________________________



Eu sinto-me bem por viver junto a pessoas estrangeiras.
Porque eles ou elas têm personalidade.
Por exemplo, eu jogo sempre futebol com eles, mas nós temos modo de jogar de cada país.
No começo eu tenho dificuldades, agora eu estou bem.
Eu quero estudo português mais.

Kazuki

__________________________________________________________

VIDA ERASMUS EM PORTUGAL
Morar noutro país, com colegas de nacionalidades diferentes... o que posso dizer... É MARAVILHOSO!
            Encontrei o lugar no qual a minha sede de vida e curiosidade sobre o que me rodeia estão totalmente satisfeitos. Eu vivo plenamente cada momento e não tenho tempo para ficar entediada porque tudo é novo para mim e muito variado, devido ao fato que somos tão diferentes.
            Divertimo-nos como os portugueses, comemos como os italianos (as massas são o mais fácil de cozinhar), bebemos como os polacos (brinco), fumamos como os turcos, tiramos as fotografias como os japoneses, jogamos futebol como os espanhóis e ainda temos muitas coisas para descobrir e fazer. No final, vamos viver como nós, mas numa versão melhor.
            É a primeira vez que estou longe de casa por muito tempo mas acho que tomei uma decisão boa! As pessoas são muitas amigáveis e os lugares são especiais. Acho que sou uma afortunada porque conheci as pessoas interessantes com quem gosto de passar o meu tempo.
            Outra coisa muito importante: viva a Internet! Porque posso falar com a família e os amigos e assim não sinto saudade tão forte.
            Viagens são uma maneira de descobrir o mundo ao seu redor mas, também, o caminho para descobrir-se a si mesmo.

Sorina

_________________________________________________________________




 Portugal difere significativamente da Polónia e da Eslovénia
Em primeiro lugar, aqui é muito mais quente do que nos nossos países.
Além disso, as pessoas são diferentes, mas no bom sentido da palavra.
A próxima coisa que nos apercebemos é a vida nocturna portuguesa - os eventos aqui começam por volta das 2 ou 3 da manhã e duram até às 7 ou 8 horas da manhã.
Em apenas algumas semanas seremos capazes de dizer mais, quando conhecermos melhor Portugal.
Viver com pessoas de toda a Europa é experiência muito interessante, sabemos as crenças e cultura de muitos países e a oportunidade de fazer novas amizades.
Em alguns países não difere muito (por exemplo, Polónia e Eslovénia) e muito facilmente encontramos uma linguagem comum.

Monika e Julija

_________________________________________________________

O que é que é viver em Portugal com colegas estrangeiros?

Primeiro, acho que era também possível organizar Cursos de Línguas para Estrangeiros de forma diferente: cada país poderia organizar para os seus estudantes no país deles. Mas é uma coisa boa que não é assim, porque não estamos a estudar só na universidade, mas também nos hipermercados, nas mercearias, nos museus, nas ruas e imprimimos nas nossas cabeças o que é importante para viver.
Viver noutro país é mudar os seus hábitos, é descobrir e integrar uma cultura nova, e também é aprender uma língua. Com certeza, há momentos que não são fáceis, e que ficar em casa é mais confortável, mas é muito recompensador e entusiasmante superar as dificuldades.
Estudar com colegas estrangeiros é também muito interessante porque temos ainda mais coisas para partilhar, e o ambiente é propíciíssimo para trabalhar porque há uma dinâmica colectiva e que às vezes é como um jogo. E talvez, é mas fácil porque as nossas línguas maternas são diferente e podemos falar português, por exemplo para falar sobre fruta e os legumes. Mas não é sempre simples acordar com um colega que está a cantar Pavarotti de manhã.

Adrian


_________________________________________________________


Como é morar noutro país e com colegas de nacionalidades diferentes?

   Cada vez que venho a algum país europeu, eu sinto a distância entre nós japoneses e os europeus. Tenho impressão que os europeus têm uma certa base apesar da variedade das nacionalidades. Quando por exemplo um rapaz francês encontra uma rapariga espanhola nalguma rua da Covilhã, eles começarão a falar sem nenhuma dificuldade psicológica, mesmo que tenham de tentar achar uma língua comum. Eles terão um sentimento de manter comunicação entre seres humanos iguais. Não terão alguma dúvida sobre isso. Parece-me mesmo que eles têm autoconfiança de pertencer aos seres humanos.
   Mas eu não consigo ter esta segurança; segurança de pertencer aos seres humanos iguais e de poder ter uma comunicação transparente. Porquê? Não sei. Por causa do meu carácter pessoal (eu sou, por natureza, mais ou menos fechado)? Uma parte, sim. Por causa da carência da minha faculdade de falar as línguas estrangeiras? Uma parte, sim. Mas acho que uma parte importante desta carência de segurança deve provir da diferença fundamental das culturas europeias e japonesas. E também creio que é atribuível ao carácter nacional dos japoneses que provem, uma parte, da especialidade geográfica (moremos numa ilhinha isolada do Extremo Oriente) e, uma parte, da especialidade histórica do nosso país (o Japão ficou fechado muito tempo por causa disso).
   Como é morar em Portugal com os colegas de nacionalidades diferentes? A reposta é que, para mim, é continuar a sentir a distância que existe entre nós e os europeus que têm um fundo cultural totalmente diferente, e também perguntar-me qual é esta diferença, e tentar saber de onde provem este sentimento de distância. É claro que os franceses e os espanhóis são diferentes. Deve haver diferenças maiores entre os espanhóis e os estonianos. Seria interessantíssimo observá-los e saber uns pontos diferentes deles. Pois não? Mas para mim, estas diferenças parecem-me menos importantes do que estas entre eles e nós. O significado de estar aqui em Portugal, para mim, não é ter um fantasma de ter podido apagar a distância, mas ao contrário, é continuar a olhar para isto.

Naoya OGAWA 


____________________________________________________



Acho que é muito divertido morar em Portugal com colegas de nacionalidade diferentes.
Em particular é interessante porque tenho a possibilidade de aprender muitas coisas sobre os costumes dos outros países.
Também é lindo morar em outro país principalmente se este se assemelha com o nosso.
Este detalhe permite-me sentir como se eu estou a casa mas a aprender uma cultura diferente.
Mas é belo poder partilhar esta experiência com os meus colegas estrangeiros. Nós podemos assim descobrir no país novo e trocar as nossas impressões sobre diferentes pontos de vista.
Nós gostamos muito da cozinha portuguesa e gostamos das atividades que são propostas.
Nós fazemos muitas coisas juntos e nós estamos sempre feliz por sair à noite para ir beber umas cervejas e para ir dançar nas discotecas na Covilhã (por exemplo Fabrica 51...estou a brincar, é melhor a Companhia!!!).

Umberto

________________________________________________________

Estávamos muito animados para vir para Portugal. Conhecemos muito novos amigos de nacionalidades diferentes, mas a maioria são nossos compatriotas. Estar num grupo internacional é uma experiência interessante. Os Checos compreendem um pouco de polaco. É difícil para alguns dos nossos amigos pronunciar os nossos nomes, em vez Tymoteusz ou Łukasz, é muito engraçado. Fiquei surpreendido que os japoneses não sabem quem é Bob Marley.
            Com colegas da Itália, Japão, Republica Checa, Espanha e Polónia jogamos futebol todos os dias. Por desgraça, na Covilhã há poucos campos de futebol. Depois nós cozinhamos como toda a gente. Nós também gostamos da cozinha portuguesa. Nós conhecemos arroz de marisco, sangria, vinhos e as diferentes sobremesas. Uma grande surpresa é que as cervejas em Portugal são muito pequenas!
            Aqui o clima é muito agradável. À noite nós vamos à cidade em calções e t-shirt, mas à tarde temos que nos esconder nas sombras ou vamos para uma piscina.
            A atmosfera é muito amigável. Estamos felizes.

Dora, Łukasz, Tymon
 ___________________________________________________

Eu vou falar sobre como é morar noutro país e com outros colegas de outras nacionalidades. 
 
A minha convivência em Portugal está a resultar muito agradável. Eu partilho o quarto com minha amiga Lorena e junto-me com outros colegas espanhóis, mas nós também vamos com rapazes e raparigas de outras nacionalidades. 
Por exemplo, há muitos polacos, italianos, franceses, eslovacos e também japoneses, e para poder comunicar, nós temos de falar em inglês, mas os espanhóis têm um nível muito baixo de inglês, o suficiente para nos habituarmos. 
 
Normalmente, todas as noites todos saímos para beber um pouco de vinho ou umas cervejas, e cada dia nós conhecemo-nos um pouco mais.
Todos os meus colegas estrangeiros  são muito simpáticos e muito abertos, e não são nada aborrecidos. Eles têm muita paciência com os espanhóis porque sabem que não falamos muito bem o inglês. 
Eu estou muito feliz por estar neste lugar e tenho a sensação de estar de Eramus já. 

Clara

_____________________________________________________

Os principiantes de línguas estrangeiras, quando viajam pela primeira vez pelo exterior, enfrentam várias dificuldades. Eu também sou uma deles.
Mesmo que nós falemos bastante inglês, se nós não falamos em português, é-me impossível fazer compras e tomar uma refeição também não é possível, porque estamos agora em Portugal. Para além disso, o conhecimento básico de português é necessário para realizar o intercâmbio com a gente da terra.
Como eu ainda não sei falar bem inglês nem português, sinto-me um pouco triste porque eu ainda não consigo conversar bem com os alunos de ERASMUS, vindos de vários países da UE. Ainda hoje estou triste.
Eis aqui uma coisa impressionante. É a nossa falta de habilidade para conversar em inglês e outras línguas estrangeiras. Ainda hoje a maioria de nós japoneses só fala japonês! Nós podemos viver no arquipélago só em língua japonesa. Não precisamos, de modo geral, de conviver com outros povos na vida diária. Isso é, provavelmente, uma razão porque nós não somos fortes em línguas estrangeiras.
As pessoas não fortes em línguas estrangeiras tendem a ficar acanhadas. Isso não é bom! Aproveito esta preciosa oportunidade na Covilhã e quero fazer um intercâmbio com os colegas de ERASMUS de modo positivo e activo.
 
 Sayaka

__________________________________________________________

Quase como em a casa 

Portugal é um país diferente da Polónia. Na nosso residencia vivem pessoas de diferentes nacionalidades. Nós falamos inglês mas com um
sotaque diferente, mas não temos problemas com a comunicação.
Na cozinha alguém cozinha pratos típicos de seu país.
Todos são simpáticos, agradáveis e sempre a sorrir. Fazemos muitas coisas juntas: vamos à piscina, fazemos compras, aprendemos português, vamos à discoteca, bebemos vinho tinto e cerveja. Nos vamos à cantina e almoçamos juntos.
Juntos, visitamos lugares diferentes (Castelo Branco,
Belmonte, Covilhã). Na Covilhã a vida começa mais tarde do que nas cidades da Polónia.

Joanna
Pawel
Maciej

_________________________________________________

Dia a dia, cheia de estímulos e novidades.

Nunca estive em países estrangeiros. Eu nunca pensei em conviver com os estudantes de várias nacionalidades. Por isso, a minha vida actual está cheia de estímulos e novidades.
Eu estou a enfrentar várias dificuldades relativas às línguas estrangeiras. Eu não sou forte em inglês. Mas eu gosto muito de assistir às aulas de português, porque tanto a professora Rita como os meus colegas falam para nós de modo compreensível. Todos os amigos, muito obrigada!
Eis aqui uma surpresa para mim! Muitos alunos vão prolongar a estadia em Portugal. Tenho que voltar ao Japão logo depois de terminar o Curso Intensivo aqui na UBI. Os meus colegas estudiosos têm mais tempo e dinheiro do que nós? Eu também quero ficar, se possível, mais longamente em Portugal, um país muito atraente para mim. Posso ficar na Covilhã só por mais duas semanas. É uma pena!

Mizuki

________________________________________________

Acho que todos viram o filme “A Residência Espanhola” e que todos têm amigos que foram estudantes de Erasmus. Antes de vir para Portugal tivemos as expectativas da vida noutro país, mas só aqui nós podemos compará-las com a realidade.
Nos primeiros dias em Portugal estive assombrada todo o tempo. Sou do Norte, então no Sul da Europa sinto-me estranha. Os homens e o clima são diferentes. Está muito calor aqui todos os dias e os homens são mais simpáticos do que na Lituânia. Os colegas são de países diferentes e temos culturas mais ou menos diferentes. A minha companheira de quarto é turca, então posso conhecer a cultura muçulmana. É muito interessante!
Em Portugal nós somos os embaixadores dos nossos países. Para algumas pessoas sou a primeira lituana que elas conhecem. Posso dizer a todos polacos que os lituanos não detestam a PolóniaJ Tenho oportunidade de explicar algumas palavras da língua lituana e aprender também. Todos são curiosos por outras culturas, línguas, comidas e bebidas.
Na Covilhã sinto-me como em casa, porque não tenho muito tempo para sentir falta da minha família ou do meu país. Todos os estudantes são simpáticos e somos como uma família.

Vaida

___________________________________________________


Como é morar noutro país e com colegas de nacionalidades diferentes.
 

Acho que morar noutro país é uma experiência agradável e única, mas é um pouco difícil porque há situações nas que tenho saudade da minha família e dos meus amigos.
Além disso morar com colegas de nacionalidades diferentes é um bom sentimento porque há pessoas de nacionalidades diferentes e falam outras línguas diferentes como o inglês, francês, polaco, japonês, ... Por isso todos aprendemos coisas novas e palavras em outras línguas.
Todos temos muita boa relação, à noite reunimo-nos na entrada da residência e falamos sobre muitas coisas, como as nossas culturas, os nossos gostos, …

Lorena

__________________________________________________________




Como é morar noutro país e com colegas de nacionalidades diferentes?
Duas semanas não é um longo período de tempo, mas a vida na Covilhã  é exactamente como a minha ideia sobre o programa Erasmus. E eu ainda não estou em Aveiro!
Aqui, na Covilhã, na loja há vinho em caixas, muitos peixes e quase nenhum chá. Tenho uma palmeira fora da janela. Castanheiros crescem ao longo da estrada para a universidade. Todos os dias fico surpresa com essas coisas. Por isso, a vida na Covilhã é uma grande aventura.
Aqui, na Covilhã, eu vivo, como, aprendo e divirto-me com pessoas de toda a Europa. O tempo aqui passa muito rápido e eu aprendo coisas novas o tempo todo.   É uma experiência incrível e única.
Eu não consigo imaginar um melhor começo para o meu Erasmus que este EILC.

Magda
________________________________________________________



Morar noutro paises e com colegas de diferentes nacionalidades

Quando eu estava em Espanha, eu tinha dúvidas sobre se queria fazer um Erasmus e um EILC. Mas agora eu não tenho nenhuma dúvida, e eu acho que isto é uma grande oportunidade para conhecer pessoas, morar com pessoas de outros países, aprender outras línguas, aprender a viver de outra forma, fazer muitos amigos… Penso que é uma experiência única na vida, que temos de desfrutar.   
Estamos aqui estudantes de muitos países da Europa e também da Ásia, e a relação é realmente boa, estamos muitas horas juntos, e fazemos muitas coisas. Nós, também temos de ir às aulas, vamos juntos à discoteca, jogamos futebol, vamos tomar cervejas, comemos juntos…  Finalmente, fazemos muitas coisas juntos e desfrutamos muito. Algumas vezes temos problemas em expressar alguma coisa, por o problema das línguas, pois há pessoas de muitos países e a língua comum é a inglesa, e algumas vezes é difícil comunicar. Mas, apesar disso, nós podemos comunicar realmente bem.
Finalmente, isto é uma experiência inesquecível e acho que vai ser muito curta porque estamos realmente a gostar de estar aqui.

Daniel

________________________________________

Tutti-frutti

Dinnye, melon, melón, meloun, dinja, melon, melão soam todos diferentes, mas são todos frutas. Como os estudantes de erasmus com quem moro há 2 semanas. Somos todos diferentes, mas temos o mesmo alvo: conhecer novas pessoas, você mesmo, explorar um (alguns) país(es), estudar uma língua, ser tolerante, encontrar amor, amigos. Gosto muito de viver com estas pessoas, é muito divertido. Agora todos vivemos numa terra estranha, então todos precisam de lidar com a saudade de casa, namorado/a, mas as coisas engraçadas ajudam-nos. Então vamos ser felizes, Portugal está à nossa espera!

Anna Német

__________________________________________________


Chamamo-nos Joanna e Kamila. Nós somos polacas. Estamos hospedadas no dormitório SASUBI em Portugal. Moram aqui estudantes de diferentes países, por exemplo, França, Espanha, Estónia, Turquia, Itália, República Checa, Croácia, Lituânia, Eslovénia, Hungria, Roménia e Polónia. Levantamo-nos sempre cedo e comemos o pequeno-almoço com os colegas das diferentes nacionalidades, na cozinha. Eles são amigos, simpáticos e acolhedores. Estamos a falar da viagem de ontem. Na semana passada foi o aniversário da Asia e os colegas cantaram a canção “Parabéns a você” em várias línguas. Frequentemente fazemos compras e depois cozinhamos diferentes pratos nacionais. À noite, nós fazemos uma festa e bebemos vinho Português ou vamos a um restaurante para comer um prato típico português.
Esperamos, manter o contacto após o curso.

Joanna Bachmatiuk
Kamila Wysoczańska

________________________________________________________


Como é morar noutro país e com as colegas de nacionalidades diferentes.
Quando eu cheguei a Portugal eu tive um choque cultural. Todas as coisas são diferentes. Palmeiras, calor tempo, pessoas baixas, língua estranha. Depois de 30h de viagem eu fui para o Funchal. Vim totalmente sozinho, como um dedo polaco numa ilha selvagem. Isto foi muito difícil, mas acho que é uma boa escola de vida para mim. Não é como a Polónia, quando eu moro com pais e tenho muito apoio da família e amigos. Eu penso que as pessoas no Funchal são um pouco fechadas, mas eu não tenho a certeza sobre isso, porque quando eu falar Português muito bem eu acho que não vai haver problema em conhecer novos amigos Portugueses.
Eu faço um estágio na Madeira, mas eu penso que eu vou aprender mais língua portuguesa do que eu vou aprender fisioterapia. Eu ouço muito portugueses que fazem fisioterapia e para ser honesto eu não compreendo às vezes tudo. Pelo menos eu vou habituar-me a esta língua. Para mim é uma oportunidade fantástica para praticar, com pacientes eu posso falar sobre tudo e enquanto eu pareço exótico para eles. Além disso eu adoro o tempo no Funchal. Quando eu fui em Julho não choveu. Durante o dia, todos os dias, estavam 25 graus, à noite 20, então não estava calor suficiente para praia. A propósito, no Funchal só há praias de pedras, pelo menos não há areia em todos os lugares de corpo. Este tempo no Funchal foi muito tranquilizante para mim, eu aprendi muito português e eu aprendi algum conhecimento sobre fisioterapia também.
Depois de um mês no Funchal eu finalmente parti desta ilha bonita. Eu cheguei a Lisboa no fim de semana. Isto foi fantástico, eu encontrei alguns amigos do último Natal, isto foi tão comovedor! E depois de Lisboa eu cheguei à Covilhã e imediatamente eu diverti-me. Eu moro com o Raul. Ele é da Espanha. Eu estou feliz porque eu moro com estrangeiro e acho que eu tenho sorte, porque metade das pessoas no curso são Polacos. Ele não fala muito inglês então nós temos oportunidade de praticar Português. Ele é um bom amigo, nós temos conversas muito profundas sobre a vida, às vezes nós cantamos flamenco. No curso nós temos também, Espanhóis, Italianos, Japoneses, Turcos e algumas pessoas de outras nacionalidades. Todos são muito simpáticos. Nós saímos juntos à noite, jogamos futebol e cozinhamos. Podemos falar muitas línguas e esta é uma boa experiência para todos. Eu penso que eu vou sentir falta de todos. Talvez eu vá ter alguns amigos para toda a vida. Espero que os vou visitar noutros países e eles igualmente.

Roberto Alessandro Zalewski


____________________________________________________


Petr

____________________________________________________

Encontros imediatos do javali
Conhecer um país estrangeiro significa muitas coisas: aprender a língua, a cultura, a cozinha, as maneiras de viver.
Os encontros são uma das coisas mais inesperadas e surpreendentes: é agradável estar a brincar com pessoas de nacionalidades diferentes de manhã na universidade, falar português com as senhoras na mercearia à tarde, e depois do jantar, descansar no parque e conhecer um autêntico javali português.
No dia 12 de Agosto, à noite a Anna e o Giacomo estavam a vadiar no parque atrás da residência quando dois javalis apareceram no prado em frente!
Eles começaram a correr e poderiam salvar-se na residência.
O famoso foto-repórter francês Adrian Bonte estava a tirar fotografias mesmo fora da residência e poderia imortalizar o momento!
Infelizmente um segundo javali estava a espera deles no quarto.

Anna Cavallero
Giacomo Bonato 




Para ver a fotografia: http://dl.dropbox.com/u/3631501/immagine.jpg

______________________________________________________________


Gosto muito de viajar. A Estónia não é perto de Portugal. Tive de voar para Edimburgo e depois para Faro. Em Portugal o ar é diferente. Aqui está mais quente do que na Estónia. Não preciso de muita roupa. Mas os comboios são um pouco frios.
Quando cheguei a Portugal, esqueci-me dos assuntos e dos problemas que eu tive na Estónia. Aqui não há muito tempo para saber, sempre tenho de fazer alguma coisa. Na Covilhã passeio muito, subo e desço as ruas e escadas da cidade. Gosto das cidades com azulejos em Portugal e da natureza invulgar.
Na residência há muitos estrangeiros. É interessante ouvir as línguas diferentes, por exemplo polaco, italiano, espanhol e japonês. Falamos em inglês mas às vezes praticamos português também. Quase nenhuma pessoa na Covilhã fala inglês e há muitas possibilidades para praticar português. Às vezes é difícil quando não compreendo o que as pessoas dizem. Mas as outras vezes estou muito feliz porque posso compreender e falar um pouco.

Mari-Anna Lepasson